Terça-feira, Março 20, 2007

Combustíveis alternativos

Na década de 70, quando a crise do petróleo batia às portas do mercado internacional, a EMBRATEL, então estatal, preocupava-se em obter um combustível alternativo ao óleo diesel, para alimentar os grupos-geradores que forneciam energia principalmente às suas estações repetidoras de sinais (micro-ondas e tropo difusão) por este país imenso. Pesquisas, desenvolvimento, testes junto com vários laboratórios nacionais e chegou-se ao uso eficiente dos óleos vegetais, (soja, mamona, dendê e outros). O biodiesel começava a ficar disponível no Brasil. Mas quem se interessaria pela produção em escala industrial? Muito embora a frota diesel do país já fosse imensa, o governo só estimulava a produção do álcool combustível. E o nosso biodiesel ficou sem chance, muito embora estudos da própria EMBRATEL revelassem que seria uma alternativa mais barata, renovável e pouco poluidora.
Os anos se passaram. Agora fala-se que a solução é o biodiesel, mas não vemos iniciativas de porte no brasil que se coadune com as afirmativas colcocadas por aí.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, um ex-piloto de carga americano, por volta de 1993 juntou suas economias, hipotecou sua casa, utilizou os recursos do fundo 401K, que poderiam garantir sua aposentadoria e aplicou em uma refinaria de óleo de soja. Em 1994 ele comprou de agricultores de Iowa uma partida de óleo de soja e deu início à sua produção de biodiesel, com sua empresa Imperium Renewables (www.imperiumrenewables.com), em Seatlle.
Hoje a Imperium vende de 700 a 800 milhões de galões de biodiesel por dia, para quatro distribuidores regionais de combustíveis e não consegue atender à demanda. Ao final do próximo verão a Imperium deve inaugurar uma nova planta produtora de biodiesel, ainda em Seatlle.
O mapa ao lado mostra a situação do biodiesel hoje em estados americanso. Vale observar que existe interesse pelo sucesso dos empreendimentos.
O mapa ao lado mostra a situação do biodiesel em alguns estados americanos e como o novo combustível alternativo vem sendo tratado.
As notícias, sem grandes novidades para aqueles que trabalhavam na EMBRATEL na década de 70, dão conta de que o biodiesel pode ser obtido de gordura animal e de qualquer óleo vegetal, incluindo o óleo de cozinha. O biodiesel atua como lubrificante natural, é completamente bio-degradável e queima de forma mais limpa do que o óleo diesel convencional, reduzindo as emissões de monóxido de carbono em cerca de 50% e de dióxido de carbono -o principal agente que provoca o aquecimento global - em cerca de 78%.
De forma diferente do etanol, que em elevadas concentrações trabalha somente em motores veiculares especialmente desenvolvidos para tal uso, o biodiesel roda virtualmente em qualquer motor projetado para funcionar com óleo diesel. De acordo com a national Biodiesel Board (www.biodiesel,org), as vendas de biodiesel nos EUA quintuplicaram nos ultimos 3 anos, chegando a um volume de 200 milhões de galões em 2006. A expectativa dos analistas é que por volta de 2020 as vendas alcancem 800 milhões de barris.


 
 

Sábios porcos-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinho, juntavam-se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Sobreviveram!


MORAL DA HISTÓRIA!

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
Para os erros, o perdão!
Para os fracassos, uma nova chance!
Para os sonhos amorosos, a certeza do amor!
A lei da mente é implacável.
O que você pensa, você cria; o que vocxê sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade.

 
 

Boa!

O padre, passeando em Paris, encontra um rabino amigo seu, e lhe conta:
- Descobri um truque para comer grátis em ótimos restaurantes.
- Ótimo! Como é?
- Vou a um restaurante bastante tarde, peço uma entrada, o prato principal, queijos, sobremesa e fico um tempão tomando um café, um conhaque e fumando um bom charuto e espero que fechem. Como não saio do lugar enquanto erguem as mesas, e colocam as cadeiras em cima para varrer, vem o garçom e me pergunta se posso pagar porque já está na hora de irem embora. Então eu respondo:

- Mas eu já paguei ao seu colega que foi embora antes. É assim, simples.
O rabino pergunta se podem ir jantar juntos no dia seguinte.
- Mas é claro, diz o padre.
A noite seguinte os dois amigos vão a um restaurante: entrada, prato principal, queijos, sobremesa, etc. Quando chega a hora de fechar, o garçom se aproxima e pergunta se pode trazer a conta.
O padre diz:
- Sinto muito mas já pagamos a um colega seu que já foi embora.
E o rabino completa:
- Estamos só esperando o troco.

 
 

Segunda-feira, Março 19, 2007

E a Bolsa?

E agora? A Bolsa de São Paulo subiu (2,3%) em dia de vencimento de opções. Porque? Será porque a Petrobrás resolveu tomar conta do mercado de distribuição comprando a Ipiranga? Porque deixaram o anúncio justo para o dia do vencimento de opções? Que coisa extranha!!! Durma-se com um barulho desses. No mundo, exceto na China (+2,9%, apesar da alta dos juros por lá), as Bolsas subiram na média de 1,2%. Conseguimos quase o dobro da média mundial!!! Esperemos para ver o amanhã!

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Sexta-feira, Março 16, 2007

Fruto proibido

Duas melancias. Dois homens que roubaram as frutas. Um promotor, uma prisão. E vários motivos encontrados pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, no Tocantins, para mandar soltar os indiciados.
“Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém; poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário”, argumenta o juiz.
Outras razões também são usadas pelo juiz, que ao final da sentença decide pela liberdade dos acusados “em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir”. (com informações do Espaço Vital)

Leia decisão na íntegra
Decisão proferida pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula nos autos nº 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:

DECISÃO
Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional).
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém.
Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia.
Poderia dizer que George Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados.
Quem quiser que escolha o motivo.
Expeçam-se os alvarás. Intimem-se

Palmas - TO, 05 de setembro de 2003.

Rafael Gonçalves de Paula
Juiz de Direito

(Fonte: Revista Consultor Jurídico, 2 de abril de 2004)

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A escola de Maria

É um pouco extenso, mas vale a pena ler em http://www.dicas-l.com.br/educacao_tecnologia/educacao_tecnologia_20070316.php
- Resumo -
(...) Durante o percurso que faz todos os dias entre as periferias da sua casa e da escola, com uma cidade inteira no meio, Maria aproveita para estudar. Ela abre sua bolsa e pega o pequeno aparelho, não maior que um caderno: é seu assistente multimídia pessoal, um computador portátil de baixo-custo, muito discutido em meados da primeira década e hoje pivô da revolução educacional que ela sabe que faz parte. (...)

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Quinta-feira, Março 15, 2007

Costumes brasileiros "importados" do judaísmo

Interessante o artigo apresentado por Nelson Menda. Ele relata a relação de alguns costumes praticados no Brasil com práticas dos judeus deportados da Espanha para Portugal. Confira no link http://lembrete.tripod.com/

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Terça-feira, Março 13, 2007

O Rio no clima do PAN





Nossa!





 
 

Nova queda da BOVESPA

A razão agora é o alto nível de inadimplência no mercado imobiliário americano. Lá nos EUA o índice Dow Jones caiu 1,97% e aqui o IBOVESPA caiu 3,4%. É interessante estar alerta para o fato de que a notícia de inadimplência no mercado imobiliário americano que atingiu cerca de 14,44% no quarto trimestre do ano passado, nas hipotecas para as categorias de crédito de maior risco, já era conhecida desde a semana passada e as Bolsas retomavam as altas com entusiasmo. Ora, se a inadimplência atingiu o índice citado para a faixa de financiamentos/hipotecas de maior risco, não me parece nada surpreendente. Daí ser a faixa de maior risco.
Surgiu também hoje, o indicador de vendas no varejo americano que subiu apenas 0,1%, quando era esperado uma elevação de 0,3%. Até que, para uma economia que há menos de um mês corria o risco de entrar em depressão, subir 0,1% não parece tão mal assim e também não muito distante da expectativa de 0,3%, se considerarmos a tolerância admitida em previsões do tipo.
Devemos estar atentos às jogadas que podem existir por trás da queda de hoje na BOVESPA. Vale lembrar que o mercado de Xangai, vilão da última queda, subiu hoje como vem acontecendo nos últimos dias. Hong Kong caiu apenas 0,56%. Na Europa o comportamento foi de queda, porém em níveis não alarmantes.
Considerando o excessivo atrelamento da Bolsa de São Paulo à Bolsa de Nova Iorque, poderíamos admitir, por aqui, uma queda no índice BOVESPA da ordem do Dow Jones americano, ou dos índices europeus.
Afinal de contas, é apregoado aos quatro ventos, por diversos analistas brasileiros e pelo próprio Governo, que os fundamentos da economia brasileira são sólidos e que não há risco de crise. Até posso concordar com colocações desse tipo, mas admitir que a Bolsa funciona dissociada desse cenário, aí é outra história.
Caso não houvesse a programação de vencimento de opções no próximo dia 19, o quadro seria o mesmo? ou será que a briga entre comprados e vendidos já deve estar começando, sendo usada a situação do mercado internacional como bode expiatório? Só o tempo dirá!

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Como funciona a Bolsa de Valores de Xangai

Ontem escreví um bocado sobre como via a situação pós-carnaval nas Bolsas de Valores do mundo. Escreví um pouco sobre a suposta origem das quedas nas Bolsa mundiais, partindo da Bolsa de Xangai.
À noite, após receber o boletim Info Money, deparei-me com uma matéria interessante, produzida pelo
Marcello de Almeida, que aborda o funcionamento da Bolsa chinesa. Será que tem algo a ver com as quedas? Vejam trecho da matéria.

"Até então noticiados de forma tímida pela mídia brasileira, o que pouca gente sabe é que movimentos especulativos são usuais na principal Bolsa da China. Com aproximadamente 850 empresas listadas, governança corporativa parece não ser o forte das companhias que negociam suas ações naquele mercado.
Além oferecerem informações econômico-financeiras e operacionais em sua maioria não confiáveis, o que dificulta e até inviabiliza o trabalho dos analistas fundamentalistas, a maior parte das empresas é controlada pelo Governo. Muitas vezes, os investimentos destas instituições são balizados por interesses econômico-sociais, com o retorno financeiro ficando em segundo plano.
Como conseqüência, o perfil dos cerca de 40 milhões de investidores pessoa-física da China é em sua maioria especulativo e o foco: ganhos de curto prazo.
Diferente dos mercados de ações brasileiro, onde as ações são listadas basicamente como preferenciais e ordinárias e classificadas por grau de governança corporativa, na Bolsa de Xangai existem ações cotadas em moeda local e em dólares, além de papéis negociáveis e não-negociáveis.
As ações classe A, as mais líquidas da Bolsa, são cotadas em moeda local e, em tese, só podem ser adquiridas por chineses. O governo da China, no entanto, criou em 2003 um meio para que os investidores qualificados pudessem adquirir estes papéis. Entretanto, o mecanismo ainda é muito pouco utilizado.
O segundo tipo de ações é o de classe B. Os papéis são destinados aos investidores estrangeiros e cotados em dólar. Já o terceiro tipo de ações é o de classe H, que representam empresas chinesas que abriram capital na Bolsa de Hong Kong.
Existem ainda ações negociáveis e, de forma controversa para uma bolsa de valores, não-negociáveis. Os papéis não-negociáveis estão na mão do Governo. Outra diferença interessante em relação aos principais mercados do globo, é que, na Bolsa de Xangai, o vermelho indica que uma ação está em alta e o verde em baixa."

Talvez tenhamos agora, mais elementos para avaliar o mercado mundial das Bolsas de Valores. Como disse ontem, todo cuidado é pouco neste mercado,. não sendo boa opção, em meu entendimento, fazer o jogo do curto prazo. É arriscado demais!
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Segunda-feira, Março 12, 2007

Retornando

Depois de quase vinte dias sem postar e livre da obra realizada em casa, tenho condições de voltar tratando ainda de Bolsa de Valores. Após o carnaval as Bolsas pareciam ainda eufóricas com a folia e mantinham suas trajetórias de alta, quando no dia 21/02 este movimento foi interrompido por forte queda na Bolsa de Xangai (9%). Qual o motivo para a reversão? Acomodação do mercado? Realização de lucros? Perguntas sem resposta!
Lá pelo dia 26/02 começaram os rumores pelo mundo sobre maior controle da China sobre os capitais estrangeiros, talvez com maior taxação para as remessas ao exterior, talvez com maior controle dos ganhos, ou seja lá por que. O fato é que a debacle começou no Ocidente, exatamente no dia seguinte, após a Bolsa de Xangai apresentar aquela grande perda.
Muito foi falado pela impressa de todo o mundo sobre a economia chinesa. Estavam certos ou errados os analistas econômicos? O fato é que pouco, ou quase nada se falava da economia japonesa e, principalmente, da americana. Não haveria problema nestas duas últimas? Claro que os havia, como há em outras economias mundo afora.
Para mim, o fato real, independente da situação econômica desta, ou daquela economia. As Bolsas continuaram caindo e o movimento permaneceu até 05 de março, durando nada menos do que 10 dias, para no dia 06/03 ser retomado o processo de alta. Daí para a frente, ou até mesmo no intervalo de 10 dias de baixas seguidas das Bolsas no mundo todo, pouco a imprensa internacional comentou sobre esta ou aquela economia. Mas o quê poderia ter acontecido para as baixas tão violentas?
Tal como os comentaristas esportivos em todo o mundo, analisar o jogo depois de terminado é sempre tarefa não muito difícil. A culpa pode ser atribuída ao técnico, a um ou outro jogador, ao juiz que errou vergonhosamente, ou ao famoso "imponderável de Almeida". Mas deixemos o futebol de lado e voltemos para as Bolsas de Valores, muito embora, para alguns estejamos falando de uma mesma área. Tudo é um "jogo". A diferença é a referência: um se joga com uma bola de futebol, por exemplo, e o outro se joga com informações do "MERCADO".
Pode ser que um pouco da Bolsa seja jogo. Talvez para aqueles que aplicam a curto prazo, com objetivo exclusivo de ganhar rápido, ou fazer com que os pequenos investidores deixem de ganhar. Mas por quê? Simples: o pequeno investidor, ou o iniciante em aplicações bursáteis, não conhece as manhas dos grandes, nem tem estômago para agüentar perdas para seu dinheiro tão suado para ganhar. Aí vem o "estouro da manada", quando começam as quedas nas Bolsas de Valores, principalmente quedas tão acentuadas como as do último período, a maioria fica temerosa e começa a vender.
Sim, mas e daí? A resposta começa quando era comparado acima o comentarista esportivo com a situação das Bolsas. Depois do fato consumado, todo mundo acerta na análise. Mas haveria condições de prever as sucessivas quedas verificadas e mesmo a reversão? Entendo que sim. Senão vejamos.
A análise gráfica, da qual sou fã e ferrenho defensor, permite que acompahemos com bastante clareza o comportamento dos índices das Bolsas de Valores, ou os preços dos papéis que compõem os índices, permitindo-nos com uma boa dose de certeza ter uma visão do que poderá acontecer à frente. Assim se verificarmos o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova Iorque, vamos encontrar o último fundo ocorrido em 13/06/2006 (10.706 pontos). De lá até o dia 21/02/2007 foram altas sucessivas, chegando até 12.738 pontos, gerando ganhos da ordem de 19%. Isso num período de 7 meses. Para uma economia acostumado a baixas remunerações para o capital investido, significava uma bela remuneração, apesar de todos os indicadores apontados para a economia americana. Em algum momento haveria uma reversão. Já a Bolsa de Valores de São Paulo acumulava ganhos de 32% no mesmo período.
Voltando ao índice Dow Jones, podemos concluir que a queda verificada repercutiu mais porque a evolução do índice vinha se apresentando comportadamente dentro de um canal de alta que começou a ser formado em 19/09/2005 (10.590 pontos), que só foi rompido em 18/05/2006 (11.128 pontos), já com um ganho de 5%, ainda bom para os padrões econômicos do país. Este canal de alta só foi retomado em 05/10/2006, aos 11.867 pontos. Dessa data, até 21/02/2007, foi só subir, sempre dentro do canal de alta citado anteriormente. Repito: em algum momento a queda iria acontecer. Mas quando? A nálise gráfica nos ensina que os picos ou vales verificados dentro de um canal indicam o comportamento futuro, de tal forma que ao verificar um, ou mais vales abaixo do anterior, em um processo de alta, surge aí uma forte indicação de reversão. É a hora de ficar atento e acompanhar de perto o mercado. Foi o que aconteceu em Wall Street. Houve a reversão!
Mas porque analisar o índice Dow Jones quando estamos no mercado brasileiro? Simplesmente porque o índice da Bolsa de Valores de São Paulo está completamente atrelado ao índice de Nova Iorque, função principalmente, do grande volume de American Depositary Receipt - ADR de empresas brasileiras naquele mercado e porque o mesmo representa para oos investidores internacionais a principal sinalização quanto aos reflexos sobre os mercados de países emergentes, como o Brasil.
E o futuro? Graficamente, não temos qualquer indicação de uma alta consistente, mesmo por curto período. A situação pode se manter instável, agora com pequenas oscilações, sendo que no médio prazo (cerca de um mês à frente - pouco, não?), poderemos ver uma retomada das altas em Wall Street e, por conseqüência, em São Paulo. Precisamos aguardar mais alguns pregões. Boa sorte a quem quiser tentar algum ganho!
ATENÇÃO PARA UMA EMPRESA BOA DE DIVIDENDOS - CEMIG - "Se considerarmos os dividendos propostos aos acionistas, o retorno total será da ordem de 24,7% para as ações ordinárias e de 19,5% para as preferenciais”, afirma o diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da CEMIG, Luiz Fernando Rolla, direto do site da empresa. Falam no mercado em um dividendo da ordem de R$ 6,00, a ser pago em abril. Olho vivo!
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