O alimento nosso de cada dia

A indústria de alimentos está cada vez mais nos empurrando alimentos incompatíveis com as práticas de boa saúde. O jornalista Peter Jennings, já falecido devido a um câncer no pulmão, produziu uma série de cinco vídeos retratando o que a indústria americana do fast-food oferece a seus consumidores e como o governo americano participa da situação. Se nos EUA a coisa se apresenta tal como nos vídeos, podemos concluir que a população, por lá, vive a mercê dos interesses comerciais, sem um posicionamento firme do governo com vistas á boa alimentação, pelo contrário.
Jennings faz críticas ao governo americano e ao programa de subsídios à agricultura, focando as conseqüências sobre as escolhas nutricionais e sobre a saúde dos americanos. Ele aponta, por exemplo, que lá nos EUA o açúcar e as gorduras recebem 20 vezes mais subsídios do que as frutas e vegetais.
As estatísticas envolvendo, tanto a indústria, como o governo americanos em aspectos relacionados com fatores ligados a uma obesidade epidêmica incluem: em 2002, os consumidores gastaram US$ 174 bilhões em alimentos processados; 90% dos alimentos comercializados a cada ano são alimentos processados; no último ano, 2.800 novos doces, sobremesas, sorvetes e salgadinhos foram introduzidos no mercado, comparados a 230 novos tipos de frutas ou vegetais; a indústria da alimentação gasta US$ 34 bilhões por ano em ações de marketing de seus produtos; US$ 12 bilhões são gastos em atividades de marketing para crianças.
Os médicos condenam este ou aquele tipo de alimento por não serem saudáveis. Como poderemos combater todos estes desmandos e incoerências? No Brasil será diferente do que ocorre nos EUA?
Vejam os vídeos produzidos e tirem suas conclusões.
http://br.youtube.com/watch?v=fXAZ_7JO7EA
http://br.youtube.com/watch?v=nEAJTgosdo0
http://br.youtube.com/watch?v=a6ksPAEGLgk
http://br.youtube.com/watch?v=nqcrQixAKJc
http://br.youtube.com/watch?v=SUQOjGq3wRE