Domingo, Novembro 11, 2007

Consulta médica pela Internet? Cuidado!!!!!

Quando se trata de saúde, todo cuidado é pouco. Com o avanço dos mecanismos de busca na Internet, muitos estão se valendo das facilidades disponibilizadas para colher orientações sobre doenças as mais diversas. Isso está preocupando muito os médicos.
Estaria a Internet sendo uma aliada, ou inimiga de médicos e pacientes?
Pesquisa desenvovida pela Universidade de São Paulo (USP), mostra que 84% dos internautas admitiram fazer buscas regulares na web sobre temas relacionados à saúde. E mais: 85% voltam a navegar após as consultas para conferir o prognóstico médico.
Os médicos estão divididos quanto às buscas realizadas na Internet, sobre doenças, formas alimentares, dietas, exercícios e outros itens relacionados com a saúde humana. Para muitos, o Google — o mais famoso site de busca virtual — fez surgir um novo tipo de paciente: mais consciente e questionador, que não hesita em avaliar, com o médico, os riscos e benefícios do tratamento recomendado. Para outros, porém, o excesso de buscas em sites nem sempre confiáveis de ciência e saúde pode levar os internautas mais hipocondríacos — já batizados de ‘cibercondríacos’ nos EUA — à sempre tão temida automedicação.
A Internet virou uma extensão do consultório médico — não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Nos EUA, uma pesquisa da The Harris Poll revelou que a parcela da população que acessa temas ligados à saúde em sites especializados cresceu de 53% em 2005 para 71% em 2007.
Na Europa, segundo dados da socióloga Hege Kristi Andreassen, do Centro de Telemedicina da University Hospital of Northern Norway, o fenômeno se repete. Países como Alemanha, Portugal e Dinamarca registraram índices de 50%, 58% e 71%, respectivamente, entre internautas que vêem na rede mundial de computadores uma forte aliada da saúde.
O que mais preocupa os médicos é o ‘lixo eletrônico’ que circula na rede. Muitos garantem que o excesso de informação leva pacientes a tirar conclusões sobre novos remédios ou tratamentos revolucionários em fase experimental. A rede abriga instituições de reputação duvidosa e até blogs produzidos por leigos, que nada entendem do que apregoam — apenas confirmam a tese do “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”.
O noticiário O Dia Online publicou matéria sobre o assunto.

Fonte: O Dia Online

 
 

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